Com seu aumento populacional, a Tristeza tem se destacado na área gastronômica. Padarias e cafeterias se espalham pelas ruas próximas ao Guaíba
O bairro Tristeza não tem nada de triste. Quem circula pela região da Zona Sul de Porto Alegre percebe a chegada de muitos novos negócios que já operavam em outras áreas da cidade. A impressão é que tudo que dá certo na Capital também abre uma unidade por ali.
Há, ainda, diversas marcas tradicionais que sobrevivem ao tempo e atraem turistas conterrâneos. A Tristeza é um celeiro dos chamados “negócios-destinos”. Ou seja, pontos comerciais que são verdadeiras experiências e que valem a visita, independentemente da origem da clientela.
A Tristeza, que é um local com um passado ligado ao empreendedorismo rural, passa por uma modernização e se encaminha para um futuro promissor.
A história do bairro da ZS
“A origem do nome do bairro vem do antigo chacareiro da região, José da Silva Guimarães, o Tristeza, reconhecido como um dos primeiros moradores, ainda no século 19. Em 1896, o imigrante Joseph Winge iniciou a produção de frutas e uma pequena criação de animais. Anos mais tarde, foi fundada uma das primeiras floriculturas do Brasil, presente no bairro até os dias atuais. Em meados de 1900 foi instalado o terminal da Tristeza da Ferrovia do Riacho, que transformou a vida da região com a venda de muitos lotes e construção de chalés de veraneio. A chegada da luz elétrica em 1923 foi comemorada na Tristeza, onde Dr. Mário Totta patrocinou a comemoração conhecida como ‘enterro do lampião’.”